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O Universo pode ser ainda mais antigo

 Big Bang tem mais de 13,8 mil milhões de anos dizem alguns astrónomos.






A teoria científica do nascimento do Universo remete-nos para uma grande explosão – Big Bang – a cerca de 13,8 mil milhões de anos-luz da Terra. Mas será que esse valor temporal, associado ao ponto de luz mais distante captado no espaço pelos instrumentos terrestres, foi realmente o início de tudo? Há quem acredite que não.
O Universo é e será, nas próximas centenas ou mesmo milhares de anos, a última fronteira que o homem vai querer transpor.

É um espaço tão vasto que, quando olhamos para o céu, tudo o que é visível a olho nu é uma parte de nossa própria Via Láctea, uma estrela, um cluster ou nebulosa, com muito poucas exceções. Mas elas existem, como por exemplo a galáxia EGSY8p7.

Esta galáxia, em particular, é até agora
a mais distante captada por um instrumento científico humano.


São estas pequenas "ilhas estelares", como a EGSY8p7, que nos dizem onde poderá ser a “fronteira” do Universo, a cerca de 13,6 mil milhões de anos-luz, sendo que a teoria indica o Big Bang se situa nos 13,8 mil milhões.


Mas será que é mesmo assim?

A maioria destas galáxias está tão distante que, à velocidade da luz, um único “fotão” leva muitos milhões de anos a realizar viagem através do espaço intergaláctico, desde o ponto de origem até aos nossos olhos.

Viajar à velocidade da luz equivale a percorrer 299.792.458 metros por segundo. O facto de verificarmos um ponto a cerca de 13,6 mil milhões de anos (EGSY8p7) pode levar a pensar que a velocidade a que a luz viajou até chegar à Terra é finita.

Poder-se-á também pensar que tal significa que a galáxia mais distante não deve estar a mais do que essa distancia. O que poderá ser um erro, segundo alguns teóricos.

Além de a luz viajar a uma velocidade finita através do Universo, ela também está sujeita a um fator cientificamente comprovado, mas menos intuitivo: o facto de o tecido do próprio Universo expandir-se ao longo do tempo.


As teorias da expansão espacial, ligadas à questão da relatividade geral e que admitem esta possibilidade, só foram desenvolvidas nos anos de 1920 do século passado, mas as observações, que surgiram mais tarde, mostram que a matéria que ocupa o espaço aumentou, assim como seu redshift cosmológico, do nosso ponto de vista.

Redshift, por definição, é a alteração da frequência da luz quando é observada em função da velocidade relativa entre a fonte emissora e o recetor observador.

Estes dados reforçam não só a teoria de que o Universo está a expandir-se, mas permitiriam também medir a taxa de expansão e analisar como ele mudou ao longo do tempo.

O que significa que as galáxias, como as vemos hoje, estão na verdade mais distantes do que estavam quando emitiram a luz que agora nos chega.

Um exemplo prático: imagine que está num campo de futebol e um jogador apresenta-se com uma bola na marca da grande penalidade, que depois vai chutar para a baliza, onde você se encontra.

Nos 11 metros, ele chuta a bola a quatro metros por segundo, levando a bola a realizar um deslocação retilínea durante pouco mais de dois segundos e meio (2’75”), até chegar até si.



Mas se o jogador se afastar e chutar a cerca de 22 metros a bola levará o dobro do tempo a fazer o mesmo percurso, à mesma velocidade. (analogia:velocidade da bola = velocidade da luz).

O que é menos intuitivo é que, no Universo em expansão, "a bola", neste caso a luz, está a demorar um pouco mais a chegar à Terra (7'50"), não porque a luz se movimente mais devagar, visto ter uma velocidade constante (mais ou menos 300 mil quilómetros por segundo), mas porque o tecido espacial continua em expansão, ou seja, a distância entre o emissor e a Terra aumenta.

Logo, a luz tem uma distância maior para viajar. Quando finalmente esta chega, a galáxia que originalmente a emitiu encontra-se muito mais longe do que quando foi emitida.

Fonte de noticias: www.rtp.pt